10/15/2013

INACREDITÁVEL, mas de fato é verdade!!!






"Quando você viajar ao exterior conte um pouco sobre as leis brasileiras ao seu amigo norte-americano ou europeu e até argentino. Explique para ele assim:
Tomar 1 ou 2 chopes, ou 1 ou 2 copos de cerveja no almoço e for parado numa blitz, você paga uma multa de R$ 1.960,00, tem a carteira cassada por um ano, o carro apreendido e vai preso.
Se você comer 1, 2 ou 3 bombons de licor, tomar xarope para a tosse ou tomar alguns comprimidos de homeopatia e for parado numa blitz, você paga uma multa de R$ 1.960,00, tem a carteira cassada por um ano, o carro apreendido e vai preso. Se tens dúvidas tome conhecimento da lei que estabeleceu estas punições.
Se você fumar maconha, fumar crack, cheirar cocaína, tomar comprimidos de "êxtase", tomar injeção de heroína ou ópio e for parado numa blitz, nada vai acontecer.
Se você roubar, assaltar, estuprar, atropelar e até matar alguém, com um bom advogado, o máximo que vai acontecer é você esperar o julgamento em liberdade e se for condenado como réu primário, ir para o regime semiaberto. E se tiver bom comportamento só vai cumprir um terço da pena.
Já se você roubar milhões de reais do povo ou dos cofres públicos, várias coisas podem acontecer:
Vai se eleger deputado ou senador, vai passar 15 dias num resort na Bahia em companhia da amante, vai ser eleito presidente do Senado, vai ser nomeado ministro ou presidente de uma agência controladora.
E mais um detalhe:
Se você tiver menos de 18 anos completos, aí você pode beber e dirigir como quiser, roubar, assaltar, estuprar e matar à vontade. Quantas pessoas quiser, é verdade mesmo acredite que não tem problema algum. Você só pode ser "apreendido" porque é criança e pega no máximo 3 anos.
Agora o melhor de tudo:
Se você tem uma arma em casa, comprada regularmente depois de passar por todas as dificuldades da compra, com todos os atestados, testes e documentos apresentados e tiver a infelicidade de atirar em um bandido que entrou na sua casa para roubar o que é seu, será preso por tentativa de homicídio e terá que pagar indenização ao bandido por danos físicos e morais. Pior ainda se o bandido for menor. Aí você está lascado mesmo. E se por acaso ele estiver desarmado, aí é caso de tentativa de homicídio qualificado, sem possibilidade de defesa da vítima. Portanto cuidado: se um bandido entrar na sua casa, antes de atirar pergunte educadamente o que ele deseja, pergunte se ele está armado e pergunte se ele é menor. Agora, se ele te matar e for preso, vai receber R$ 922,00 x filhos/mês, enquanto 2/3 dos beneficiários do INSS recebem apenas um salário mínimo por mês; e os que deveriam receber mais, os restantes 1/3, e isto por terem contribuído por maiores valores em toda vida laboral, são ostensivamente surripiados pelo Governo. Desde 2003 perderam 40% do poder de compra equiparado tão somente ao salário mínimo e isto pela forma como PT reajusta as aposentadorias e que Lula, em sua primeira eleição jurou mudar.  Ou seja quão mais velho os brasileiros ficam menos receberá em termos reais; afinal há de se custear o funcionalismo público federal ...    
Agora veja a cara do seu amigo estrangeiro. Ele vai estar pensando se você é gozador, mentiroso ou ignorante mesmo. Mas, afinal, você é brasileiro mesmo. Já somos vistos como palhaços mundo afora
Ele só vai te chamar de mentiroso se você disser que precisa trabalhar 5 meses e 8 dias para pagar os impostos de um ano. Vai te chamar de falso ao explicar que temos a incidência de uma carga fiscal quase tão elevada quanto do Reino Unido, só que lá eles possuem a melhor saúde e educação até o segundo nível, públicas, e inteiramente gratuitas com utilização de quase toda a população. E aqui? 
Talvez comece a achar você louco e seu país um hospício, se disser que dois políticos condenados pela mais alta corte do pais, e sem direito a recorrer, estão como deputados na Câmara Federal, e diga mais, que eles são membros da (CCJ) Comissão de Constituição e Justiça." Certamente ele vai dizer que o Brasil não é uma país sério e te perguntará:
-E o povo o quer faz?
E você com muita vergonha irá responder:
Elege e reelege os mesmos corruptos apesar de estarmos na plena era da informação, pois a estupidez impera. A administração da ignorância ou pseuda sabedoria da vulgar esquerdopatia, fez da classe média julgada pelos termos culturais que possui, a mais imoral de todas. E os demais se divertem, apenas se divertem .... Fazem muitas piadas, riem e... Pois é!

10/01/2013

Zécutivo


 Um alto executivo, estressado, foi ao psiquiatra.
O psiquiatra, logo diagnosticou:
- O Senhor precisa se afastar por duas semanas da sua atividade profissional. Vá para o interior, isole-se do dia-a-dia e busque atividades que relaxem..
O executivo procurou seguir as orientações...
Munido de vários livros, CDs e laptop, mas sem o celular, partiu para a fazenda de um amigo.
Nos dois primeiros dias,ele já havia lido dois livros e ouvido quase todos os CDs.Continuava inquieto.
Pensou em alguma atividade física como antídoto para a ansiedade que ainda o dominava.
Chamou o administrador da fazenda e pediu para fazer algo. O administrador ficou pensativo e viu uma montanha de esterco que havia acabado de chegar.
Disse ao nosso executivo:
- O Senhor pode ir espalhando aquele esterco em toda aquela área que será preparada para o cultivo.
O administrador pensou: 'Ele deverá gastar uma semana nessa tarefa'. Ledo engano.
No dia seguinte o executivo já tinha distribuído o esterco por toda a área.
O administrador então lhe deu a seguinte tarefa: abater 500 galinhas cortando suas cabeças com uma faca. Foi fácil: em menos de 3 horas já estavam todas prontas para serem depenadas.
Pediu logo uma nova tarefa ao administrador:
- Estamos iniciando a colheita de laranjas. O Sr. vá ao laranjal levando três cestos para distribuir as laranjas por tamanho. Pequenas, médias e grandes.
No fim daquele primeiro dia o executivo não retornou..
Preocupado, o administrador se dirigiu ao laranjal.
Viu o executivo com uma laranja na mão, os cestos totalmente vazios, falando sozinho:
- Esta é grande. Não, é média. Ou será pequena??? - Esta é pequena. Não, é grande. Ou será média??? - Esta é média. Não, é pequena. Ou será grande???
Moral da história:
Espalhar merda e cortar cabeças é fácil.
Difícil é tomar decisões...

9/23/2013

Diogo Mainardi postou no Facebook setembro de 2013



"O impeachment, na minha visão, funciona como o botão que se aperta para dar descarga na privada. Você já fez... o que precisava ser feito e não precisa mais olhar os seus dejetos, misturados ao papel higiênico usado. E se tudo ainda não for pelo buraco adentro, engolido pelo jorro de água, você aperta o botão de novo. Simples, o impeachment.
Hoje, milhões de brasileiros apertaram o botão que deveria fazer sumir essa bosta de governo petista. Há um misto de repugnância e exasperação nas pessoas. Digamos - para continuar com a imagem escatológica - que estamos sofrendo uma insuportável prisão de ventre que faz doer a barriga, em espasmos. Nossos intestinos estão cheios, empanturrados com fatos e verdades não só sobre as mazelas do Planalto.
Mas o Congresso...meu Deus, três bandidos condenados na Comissão de Justiça? O Renan, julgado corrupto, decidindo o que serve para nós, povo brasileiro? Os congressistas, deputados federais, a maioria sendo processada por "malfeitos", para usar a expressão do FHC? Seriam eles o nosso purgante salvador? Nem pensar. Mais da metade desses indivíduos nem eleitos foram. Eram vice, pagaram as despesas de campanha, o titular se retirou para alguma "boca" combinada previamente e o agora premiado senador senta sua bunda na cadeira para fazer negócios.
Concorrência pública?...quem dá mais comissão leva. Esses caras exageraram, canalhas contumazes, viciados por anos e anos de impunidade. Eles tem alçadas de poder, verbas de tudo quanto é jeito, sinecuras - e agora preparam seus filhotes para lhes suceder na boca rica. O nepotismo corre solto. Não há o que se esperar deles, não virá de lá nenhuma atitude cívica - como votar o impeachment da Dilma.
Pois eles também deveriam ser "impichados". Vale o mesmo sentimento para com a Justiça, que a imprensa todo dia mostra como um vulgar balcão de negócios e interesses. A Petrobrás, o BNDES, as estatais...tudo aparelhado pelo Lula e sua quadrilha. A Dilma preside esse lupanar (palavra antiga, puteiro seria melhor) com seu beicinho arrogante, perpetrando absurdos com a cumplicidade de seus 39 (trinta e nove) ministros. Nem vou listar os despautérios, quem não é analfabeto, do MST ou bóia-fria sabe de cor que aquela senhora Dilma extrapolou.
Ela, no passado, conseguiu até falir uma lojinha de badulaques chineses, seu maior empreendimento até ser guindada a ministra pelo pior dos brasileiros vivos, essa desgraça chamada Lula. Então é o seguinte: hoje, as manifestações apertaram o botão da privada, coletivamente, num ato de dignidade e consciência política. Mas lá dentro da privada a merda rodou, rodou - e não foi embora. Falta um balde de água. Falta uma mudança total, de tudo. Falta uma greve geral que tenha a força de liquidar essa quadrilha do PT, incrustada no poder.Falta o impeachment da Dilma. Quem será essa pessoa que vai salvar os restos deste país?"

8/30/2013

Crise terminal do capitalismo?



Tenho sustentado que a crise atual do capitalismo é mais que conjuntural e estrutural. É terminal. Chegou ao fim o gênio do capitalismo de sempre adaptar-se a qualquer circunstância. Estou consciente de que são poucos que representam esta tese. No entanto, duas razões me levam a esta interpretação.
A primeira é a seguinte: a crise é terminal porque todos nós, mas particularmente o capitalismo, encostamos nos limites da Terra. Ocupamos, depredando, todo o Planeta, desfazendo seu sutil equilíbrio e exaurindo excessivamente seus bens e serviços a ponto de ele não conseguir, sozinho, repor o que lhe foi sequestrado. Já nos meados do século XIX Marx escreveu profeticamente que a tendência do capital ia na direção de destruir as duas fontes de sua riqueza e reprodução: a natureza e o trabalho. Está ocorrendo.
A natureza, efetivamente, se encontra sob grave estresse, como nunca esteve antes, pelo menos no último século, abstraindo das 15 grandes dizimações que conheceu em sua história de mais de quatro bilhões de anos. Os eventos extremos verificáveis em todas as regiões e as mudanças climáticas tendendo a um crescente aquecimento global falam em favor da tese de Marx. Como o capitalismo vai se reproduzir sem a natureza? Deu com a cara num limite intransponível.
O trabalho está sendo por ele precariezado ou prescindido.
Há grande desenvolvimento sem trabalho. O aparelho produtivo informatizado e robotizado produz mais e melhor, com quase nenhum trabalho. A consequência direta é o desemprego estrutural.
Milhões nunca mais vão ingressar no mundo do trabalho, sequer no exército de reserva. O trabalho, da dependência do capital, passou à prescindência (pode prescindir).
Na Espanha, o desemprego atinge 20% no geral e 40% entre os jovens. Em Portugal 12% no país e 30% entre os jovens. Isso significa grave crise social, assolando neste momento a Grécia. Sacrifica-se toda uma sociedade em nome de uma economia, feita não para atender às demandas humanas mas para pagar a dívida com bancos e com o sistema financeiro. Marx tem razão: o trabalho explorado já não é mais fonte de riqueza. É a máquina.
A segunda razão está ligada à crise humanitária que o capitalismo está gerando. Antes se restringia aos países periféricos. Hoje é global e atingiu os países centrais. Não se pode resolver a questão econômica desmontando a sociedade. As vítimas, entrelaçadas por novas avenidas de comunicação, resistem, se rebelam e ameaçam a ordem vigente. Mais e mais pessoas, especialmente jovens, não estão aceitando a lógica perversa da economia política capitalista: a ditadura das finanças que via mercado submete os Estados aos seus interesses e o rentitentismo dos capitais especulativos que circulam de bolsas em bolsas, auferindo ganhos sem produzir absolutamente nada a não ser mais dinheiro para seus rentistas.
Mas foi o próprio sistema do capital que criou o veneno que o pode matar: ao exigir dos trabalhadores uma formação técnica cada vez mais aprimorada para estar à altura do crescimento acelerado e de maior competitividade, involuntariamente, criou pessoas que pensam. Estas, lentamente, vão descobrindo a perversidade do sistema que esfola as pessoas em nome da acumulação meramente material, que se mostra sem coração ao exigir mais e mais eficiência a ponto de levar os trabalhadores ao estresse profundo, ao desespero e, não raro, ao suicídio, como ocorre em vários países e no Brasil.
As ruas de vários países europeus e árabes, os "indignados” que enchem as praças da Espanha e da Grécia são manifestação de revolta contra o sistema político vigente a reboque do mercado e da lógica do capital. Os jovens espanhóis gritam: "não é crise, é ladroagem”. Os ladrões estão refestelados em Wall Street, no FMI e no Banco Central Europeu, quer dizer, são os sumos sacerdotes do capital
Texto por Leonardo Boff

3/14/2013

Um novo Papa

“Vai, Francisco, e reconstrói a minha Igreja” (palavras de Jesus ouvidas por Francisco de Assis, aos 24 anos de idade, segundo seus biógrafos)


Toda religião, qualquer religião, assenta-se em dogmas, que são verdades que devem ser aceitas sem tugir nem mugir. Numa época de rebeldia, como a atual, uma afirmação dessas soa como uma bofetada, um atentado aos direitos fundamentais da pessoa humana. Basta um exemplo bastante simples para demonstrar que essa indignação é fruto da ignorância. Suponha que você é convidado para um baile de formatura. O convite diz traje rigor. “Isso é um absurdo, pois eu tenho o direito de vestir-me como bem entender”, dirá você. E irá ao baile de tênis e calção, exercendo um “direito fundamental”. Não preciso dizer o que ocorrerá quando você tentar entrar na festa. Um dos responsáveis pela segurança certamente lhe dirá “ou você se traja de acordo com a natureza da festa ou não poderá entrar”. E ninguém dirá que ele está errado.

Mal comparando, com a religião ocorre o mesmo. Ou você aceita as regras que regem a conduta dos fiéis ou fica de fora, mesmo porque você não é obrigado a adotar esta ou aquela religião. O que não faz sentido é cada um fazer uma religião adaptada a seus usos e costumes.

O catolicismo, por exemplo, palavra que significa universal, é uma religião que se esparrama por várias culturas e por sociedades que se pretendem democráticas. Sua estrutura, no entanto, não é nem pode ser democrática, dada a premissa de que ela age sob a inspiração do Espírito Santo, outra verdade irrecusável, tendo como cabeça visível o Papa. O dogma central em que se assenta ela é a identidade absoluta entre Jesus e Deus. Assim, ou você aceita essa verdade sem discutir, ou vai procurar outra festa, que tenha exigências mais palatáveis. Por mais anticientífica que seja a história de Maria, também é ela questão de fé. Aliás, enquanto ela é branca na Europa é negra no Brasil. Como isso é possível? “A Deus nada é impossível” certamente lhe responderá um teólogo.

Ficou famoso o bate boca entre o monge dissidente Pelagius e aquele que viria a ser Santo Agostinho. Nessa e em outras dissidências o que se pretende é que qualquer pessoa que tenha uma vida correta deve ser aceita como cristã. Nada contra isso, evidentemente. O problema está no verbo “aceitar”. Aceitar por quem? A Igreja, a quem cabia dar a última palavra (e para a qual só os católicos podiam considerar-se cristãos), decretou que o Pelagismo era heresia, pois contraria dogmas da Igreja.

Postas essas questões, como fica aquilo que muitos chamam de “necessidade de modernização” da Igreja Católica?

Em primeiro lugar, é bastante óbvio que as religiões compreendem, como tudo o mais, “forma” e “fundo”. Por “fundo” devemos entender tudo aquilo que deve permanecer imutável, pois é da essência dessa determinada religião. “Forma”, ao contrário, compreende os meios pelos quais essas verdades inquestionáveis chegam até os fiéis. Os ritos, por exemplo.

Ao que se diz na biografia de Sidarta Gautama Sakia Muni, meditou ele durante 49 dias à sombra de um baobá, o que lhe permitiu ser um “iluminado” (Buda). Em que afetaria a crença de um budista discutirmos se foram, de fato 49 ou 29 dias? Ou se a árvore era um baobá ou um carvalho?

O Judaísmo usa a expressão “Terra prometida”, dando-lhe um sentido físico. Isso diz com o fundo ou com a forma daquela religião? O teólogo jesuíta e cientista Teilhard de Chardin passou a vida tentando mostrar que fé e ciência não se excluem, pois cuidam de assuntos diversos. Para ele, nem mesmo uma criança acreditaria que o Paraíso (ou Terra Prometida) seria um campo verde onde o leão pasta ao lado da ovelha. O texto bíblico, diz ele, usa de uma paráfrase para dar ideia do que seja a paz desejada por todos. No capítulo X do livro de Josué diz-se que, por determinação de Javé, “o sol se deteve e a lua parou, até que o povo se vingou de seus inimigos”. É claro que isso não condiz com o que nos diz a Astronomia.

Havendo morrido em 1955, deixou escrito, em Mundo, Homem e Deus: “Tenho tentado, nestes últimos anos, circunscrever e definir a razão exata pela qual o Cristianismo, apesar de uma certa renovação de sua tarefa junto aos meios conservadores (ou não desenvolvidos) do mundo, está decididamente prestes a perder, sob os nossos olhos, seu prestígio e seu poder atrativo sobre a parte mais influente e mais progressiva da Humanidade. Não apenas para os Gentios ou simples fiéis, mas até mesmo no âmago das ordens religiosas, o Cristianismo ainda abriga parcialmente, mas já não recobre, nem satisfaz, nem mais conduz a ‘alma moderna’. Algo já não funciona e, portanto, algo é esperado a curto prazo no planeta, em matéria de fé e de religião. Mas o que precisamente?”

É algo que parecer ter sido escrito ontem, a mostrar que, no Cristianismo, essa disputa entre fé e ciência é mais antiga do que a Sé de Braga, para usar uma imagem bem adequada ao tema.

Aliás, pouca gente sabe que a teoria segundo a qual o Universo se teria originado da “explosão” de uma substância que havia sido submetida a uma compressão insuportável e que os céticos apelidaram de Big bang, foi proposta pelo belga Georges-Henri Édouard Lemaître, morto em 1966, que, além de físico, era sacerdote católico.

Por outro lado, o astrofísico Stephen Hawking, ao falar do Grande Projeto relativo à criação do Universo, tenta conciliar a relatividade de Einstein com a física quântica, mesmo afirmando serem elas incompatíveis quando se cuida do macrocosmo. “Deve haver um modo de conciliá-las” conclui ele, admitindo que a física, quanto a isso, lida com elementos apenas supostos, incapaz de demonstrar sua real existência. “O fato de que nós seres humanos tenhamos sido capazes de chegar tão perto da compreensão das leis que governam nosso universo e a nós mesmos é um grande triunfo”, diz ele. “Mas talvez o verdadeiro milagre seja que considerações lógicas abstratas conduzem a uma teoria única que prevê e descreve um vasto universo, repleto da espantosa variedade que vemos. Se a teoria for confirmada pela observação, será a conclusão bem sucedida de uma busca que remonta a mais de três mil anos”, conclui.

Prefiro ficar com S. Agostinho: “Creio para compreender”.
texto enviado pelo amigo Adauto A. S. Suannes

1/02/2013

Aprendendo com a persistencia...

Dizem que isto aconteceu em um mosteiro chinês há muito tempo atrás. Um discípulo chegou para seu Mestre e perguntou: "Mestre, por que devemos ler e decorar a Palavra de Deus se nós não conseguimos memorizar tudo e com o tempo acabamos esquecendo? Somos obrigados a constantemente decorar de novo o que já esquecemos." O Mestre não respondeu imediatamente. Ficou olhando para o horizonte por alguns minutos e depois ordenou ao discípulo: "Pegue aquele cesto de junco, desça até o riacho, encha o cesto de água e traga-o até aqui." O discípulo olhou para o cesto sujo e achou muito estranha a ordem do Mestre mas, mesmo assim, obedeceu. Pegou o cesto, desceu os cem degraus da escadaria do mosteiro até o riacho, encheu o cesto de água e começou a subir de volta. Como o cesto era todo cheio de furos, a água foi escorrendo e quando chegou até o Mestre já não restava nada. O Mestre perguntou-lhe: "Então, meu filho, o que você aprendeu?" O discípulo olhou para o cesto vazio e disse, jocosamente: "Aprendi que cesto de junco não segura água." O Mestre ordenou-lhe que repetisse o processo. Quando o discípulo voltou com o cesto vazio novamente o Mestre perguntou: "Então, meu filho, e agora, o que você aprendeu?" O discípulo novamente respondeu com sarcasmo: "Que cesto furado não segura água." O Mestre, então, continuou ordenando que o discípulo repetisse a tarefa. Depois da décima vez, o discípulo estava desesperadamente exausto de tanto descer e subir as escadarias. Porém, quando o Mestre lhe perguntou mais uma vez: "Então, meu filho, o que você aprendeu?", olhando para dentro do cesto, percebeu admirado: "O cesto está limpo! Apesar de não segurar a água, a repetição constante de encher o cesto acabou por lavá-lo e deixá-lo limpo." O Mestre, por fim, concluiu: "Não importa que você não consiga decorar todas as escrituras que você lê. O que importa, na verdade, é que no processo a sua mente e a sua vida ficam limpos diante de Deus." (Autor desconhecido)

4/11/2012

FEITO É MELHOR QUE PERFEITO

Tentar ser perfeito consome muita energia. Em certos aspectos, ajuda. Em outros, atrapalha. Não estou desprezando a qualidade necessária para atingir a perfeição, mas a qualidade também tem seus defeitos, por isso, ela é um processo, sem ponto final.

A natureza tem seus defeitos, portanto, ninguém é perfeito, afinal, somos feitos da mesma matéria da qual a natureza é composta. Isso nos coloca em condições de igualdade, nem melhores nem piores do que qualquer criatura na Terra. Nossos defeitos são nossas maiores virtudes.

O que diferencia os perfeitos dos imperfeitos? Os perfeitos são mais detalhistas, mais tecnicistas, mais preocupados com os milímetros e, por isso, na maioria das vezes, podem atrasar projetos, perder prazos e desperdiçar oportunidades.

Os imperfeitos são realizadores, por vezes, inconsequentes, mas não descansam enquanto não atingem o seu objetivo. Você pode vê-los o tempo todo produzindo, testando, inovando, concebendo negócios e ideias que não fazem o menor sentido para alguns, mas todo sentido para eles.

Thomas Edison era um desses imperfeitos. Steve Jobs também. Dois obstinados em busca de uma solução, quase sempre imperfeita, mas o que importava não era a perfeição e sim a realização, o bem comum, ou você considera o i-Phone e o i-Pad perfeitos?

O perfeito consome mais tempo do que o necessário. O imperfeito consome menos tempo e realiza mais. O primeiro mistura obsessão e ciência. O segundo, realização e eficiência. Ambos são realizadores. A diferença está no tempo que cada um leva para colocar uma ideia em prática.

Qual deles tem mais valor no mundo? Depende do setor. Na aviação, por exemplo, nenhuma empresa aceita pilotos com apenas 90% de voos bem-sucedidos. Por outro lado, empreendedores com mais de 50% de tentativas bem-sucedidas nos negócios são exemplos a serem seguidos.

Por tudo isso, deixe de ser perfeito e comece a ser notável, como diria Seth Godin, o grande guru do marketing. Ser notável é não ter medo de se destacar, de dizer a verdade, de arriscar uma ideia, por mais maluca que possa parecer. Ser notável é defender uma causa e ser um realizador por natureza.

Feito é melhor que perfeito, diz o ditado, portanto, produza mais e planeje menos, tente agir mais e espere menos, sonhe mais e durma menos. É bem melhor ter uma centena de ideias boas e arriscar algumas do que ter apenas uma e não arriscar nada.