12/17/2010

O Valor de Ser Pró-ativo



Uma das características mais apreciadas no mundo corporativo, a pró-atividade, é um dos principais atributos que garante a produção de resultados notáveis.

A pró-atividade é conceituada como a habilidade de "prever" uma situação e agir antes de ela acontecer. Então, o pró-ativo é um profissional que antecede problemas, mudanças ou necessidades futuras de forma hábil e competente, em vez de apenas reagir.
Isso significa tomar o controle e fazer as coisas acontecerem ao invés de apenas adaptar se a uma situação ou esperar que algo aconteça. “É não esperar chover na farinha para comer o pirão.”

A pró-atividade pode ser comparada com outros comportamentos relacionados com o trabalho, tais como a proficiência. Apesar de não ser sinônimo de iniciativa, este atributo faz parte do indivíduo pró-ativo. Sempre alerta, possui agilidade, assertividade, busca soluções e oportunidades e principalmente assume responsabilidade pelos seus atos e pela conquista de suas metas. Valoriza o que precisa ser feito, agregando valor para a empresa, departamento e para sua carreira. É um profissional comprometido com os resultados.

Entendo comprometimento como a disposição para transformar promessas em realidade.

O autor do livro Em Busca do Sentido, Dr. Viktor Frankl, usou a palavra proativa para descrever uma pessoa que assumiu a responsabilidade pela sua vida, ao invés de olhar para as causas.


Ressaltou a importância da coragem, da perseverança, da responsabilidade individual e da consciência da existência de escolhas, independentemente da situação. Afirmou que mesmo nas piores circunstâncias, as pessoas podem fazer e encontrar um significado.

Pró-atividade é uma atitude focada diante das dificuldades.

Importante ressaltar que a pró-atividade não se restringe a comportamentos de desempenho extra-função. O profissional pode ser proativo em seu papel, por exemplo, mudando a forma de executar uma tarefa essencial para ser mais eficiente.

Dicas para desenvolver a pró-atividade:

1. Avalie seus procedimentos e processos. Sempre ao término de uma tarefa pergunte-se se foi bom e o que poderia ser melhor. Examine analiticamente o que e como você poderia executar a tarefa de maneira mais eficiente (mais rápido, menos custo, menos estresse e com maior qualidade). Perguntas chave para o pensamento crítico: “O que”, “por que” e “e se?”; assim você vai estar preparado para atingir resultados superiores aos esperados.

2. Administre bem o seu tempo e deixe um espaço para os imprevistos.

3. Atenção ao seu trabalho, aos procedimentos, as pessoas, as necessidades e quais objetivos deseja alcançar. Esteja de corpo e alma comprometidos para o sucesso do que você esta fazendo ou planejando.

4. Previna o surgimento de problemas pensando no que poderia dar errado e já buscando soluções antecipadamente, um plano B, ou ações para evitá-los. Pensar no que pode dar errado não é ser uma pessoa negativa e sim precavida.

Lembre-se que existem várias respostas certas, vários caminhos que podem ser tomados. Quem estiver atento e agindo de maneira criativa e inovadora, estará construindo uma carreira de muito sucesso.

Profissionais PRÓ-ATIVOS são infinitamente melhores que os demais e sempre irão se destacar na carreira e na vida.

Final de 2010 ( O Balanço )

Dez passos para o sucesso...



1- Sua carreira é seu negócio

“Entenda que carreira é uma coisa e emprego é outra”, explica Lenyta. A diferença existe pelo fato de que carreira é a nossa empresa e precisamos cuidar dela para que sempre prospere. “Quem administra sua vida profissional busca empregos melhores, empresas mais estruturadas e que possibilitam o crescimento”, explica Lenyta. Já emprego é onde fazemos parte de uma corporação. Deve-se ter em mente que, mesmo quando possui um bom emprego, a evolução da carreira não pode parar. Ficar sentada esperando a banda passar dificilmente vai te levar a alguma promoção! “O profissional que entra na ‘zona de conforto’, na estagnação, está fadado a perder o emprego”, alerta Lenyta. E a carreira!

2- Invista na formação

“Esse tipo de investimento deixa o profissional sempre pronto para assumir novas posições e novas responsabilidades em eventuais promoções”, afirma Mirian Zacareli, executiva e consultora de RH. “É claro que a prática ensina muitas coisas. No entanto, uma boa base teórica só vai acrescentar mais qualidade ao profissional”, garante Esther Diego, sócia-proprietária da Agilitté Consulting, empresa de assessoria em gestão de carreira. Você pode optar pela pós-graduação, pelos MBAs, cursos de idiomas etc. Pesquisas comprovam que quanto maior o nível de instrução, maior o salário. Mas focar só na sua área não vale! Hoje, é preciso ser completa. “Aprofunde-se não só no que diz respeito à sua área de atuação, mas também nas tendências do mercado em geral. Esse é um ponto em que muitas pessoas pecam”, alerta Lenyta Diniz.

3- Desenvolva habilidades de relacionamento

Nem sempre os executivos de sucesso tiveram as melhores notas ou avaliações nos bancos escolares. “A inteligência emocional pesa muito na obtenção de bons resultados”, entrega Mirian Zacareli. Ela conta que os grandes líderes sabem lidar muito bem com várias situações e comportamentos das pessoas, transformando os problemas em soluções e as dificuldades em oportunidades para crescimento. Resultado? Equilíbrio da equipe. “De nada adianta ter alguém supercompetente, bem preparado, se ele não consegue lidar com as pessoas ao seu redor. Como esse profissional será promovido a cargos de chefia se não sabe tirar o melhor de seus colegas, de seus subordinados, por pura inabilidade no trato com essas pessoas?”, indaga Esther Diego. Quanto à hierarquia empresarial, respeite-a, mas não tenha medo dela, pois esse sentimento bloqueia a comunicação.

4- Espírito de equipe!

“Se para quem não tem grandes pretensões o trabalho em equipe é importante, imagine para quem deseja alçar grandes vôos!”, provoca Esther Diego. Segundo ela, saber se relacionar é fundamental, porque ninguém trabalha nem alcança o sucesso sozinho. “No mundo globalizado, com empresas brasileiras expandindo seu capital para o exterior e multinacionais atuando no Brasil, é fundamental ter espírito de equipe, respeitando as diferenças tanto de cultura quanto de comportamento”, explica Esther. Ou seja, o espírito de equipe vem ganhando uma dimensão muito maior que apenas aquele grupo de trabalho do seu setor, já que os seus colegas poderão estar espalhados por vários países. “Conseguir lidar com isso com certeza é um ponto a favor de quem deseja crescer profissionalmente”, garante.

5- Mantenha uma rede de relacionamentos ativa.

Ter um bom networking nos deixa sempre antenados com as tendências de mercado e também abre portas para novas perspectivas profissionais.

6- Identifique o seu espaço, respeitando o alheio
Em todos os setores da vida precisamos respeitar o outro e seu espaço. No trabalho, não é diferente. É preciso reconhecer sua importância e fazer o melhor para ser reconhecido sem prejudicar o outro, agindo com ética em relação aos seus colegas, superiores e até concorrentes (e se um dia você estiver do outro lado?). Preze pela boa conduta, flexibilidade e evite fofocas.

7- Use o marketing pessoal

Saber se promover e reconhecer o seu próprio valor são fatores importantes para a ascensão profissional. Mas é preciso ter cuidado para não errar na dose! “Quem exagera no marketing pessoal pode ser visto como esnobe, arrogante ou, pior, como aquele falastrão da empresa. Outro cuidado necessário é não vender aquilo que você não pode entregar”, aconselha Esther Diego. Afinal, de nada adianta o profissional fazer uma enorme propaganda de si mesmo, dizendo que faz e acontece, se na hora H ele não tiver competência para realizar o trabalho. “Isso pode queimá-lo de tal maneira que acaba prejudicando todo o desenvolvimento de sua carreira”, alerta Esther.
O bom senso na hora de se vestir também faz parte do pacote. “Você está sempre sendo notada por alguém. Portanto, esteja bem apresentável, com roupas discretas e básicas, pronta para qualquer ocasião que surgir durante ou após o expediente de trabalho”, recomenda Mirian Zacareli.

8- Desenvolva qualidades

Trabalhe a criatividade, inovação e seja arrojada. “Só cresce quem está aberta a desafios, mostra novas idéias e soluções”, garante Lenyta Diniz. Para isso, fazer um exercício de autocrítca é importante. “Uma análise do que tem que ser feito comparada com os resultados esperados poderá ajudar a realinhar os esforços para melhorar o desempenho”, explica Mirian Zalcareli. “Estamos falando, também, de aprender com os erros cometidos, com a rotina do trabalho e não só com cursos formais. Quem quer crescer profissionalmente tem que ter humildade para reconhecer que não sabe tudo e que vivemos um aprendizado constante – ainda bem!”, brinca Esther Diego.

9- Mostre interesse

Entusiasmo e interesse são as molas que movem o profissional que quer ascender na carreira e os empresários estão de olho nessas pessoas. “Quem não vai querer alguém assim em sua empresa?”, ingada Esther. O profissional interessado tem muito mais chances de se destacar, de ganhar uma promoção, do que aquele que não demonstra qualquer tipo de excitação pelo trabalho. Como demonstrar interesse? Conhecendo os concorrentes da empresa, investindo em cursos de aprimoramento, procurando sempre fazer um trabalho de qualidade e por aí vai. “Mas falar que demonstrar entusiasmo é fazer hora extra é exagero”, diz Esther. “Acredito que a pessoa interessada não se importará de fazer hora extra quando for necessário, mas o interesse dela estará mais focado em realizar o trabalho dentro dos prazos”, finaliza.

10- Busque qualidade de vida

Dedique pelo menos uma hora do seu dia a você! “Faça um exercício físico, equilibre a vida pessoal com a profissional, não sinta remorso por se dedicar à leitura de um livro ou por sair com os amigos ao invés de fazer aquele trabalho que levou para casa”, pondera Lenyta Diniz. Um profissional revitalizado, com a saúde física e mental em dia, produz muito mais. Muito trabalho não significa produtividade! Normalmente, para se manter o alto nível de interesse no trabalho, é preciso respirar outros ares, se dedicar a outros setores da vida. Senão esse entusiasmo pode cair muito por causa do estresse.

O Processo de Comunicação



Diferentemente do que os americanos e europeus, de origem anglo saxônica e eslava, os povos latinos como nós , brasileiros, damos pouca importância na qualidade da comunicação interpessoal e profissional. Preocupamo-nos muito mais com a qualidade do que falamos e demonstramos, do que com o entendimento que o outro, o ouvinte, ou o destinatário da mensagem terá. Na maioria das vezes ficamos concentrados naquilo que a outra pessoa está dizendo pensando no que iremos responder. Um dos ditados mais populares demonstra isso com clareza: Para um bom entendedor, meia palavra basta.

Essas distorções nesse processo de comunicação levam muitas vezes a uma concentração de energia, para justificarmos, ou explicarmos, mais uma vez, o que queríamos realmente transmitir. Ficamos procurando minimizar conflitos, esclarecer dúvidas, que muitas vezes não existiriam se toda essa energia estivesse direcionada no processo eficiente da comunicação. Muitas das dificuldades nos relacionamentos pessoais e, problemas nas organizações originam-se nos processos de comunicação deficientes e viciados.

Um dos maiores vícios é que percebendo que temos desenvoltura para expressão, verbal, escrita ou outra, achamos que somos bons comunicadores. Entretanto existe uma diferença fundamental entre informação e comunicação. Informar é um ato unilateral, que apenas envolve a pessoa que tem uma informação a dar. Comunicação é tornar algo comum. Fazer-se entender, provocar no outro reações.

Outro vício, não menos importante, é nossa incapacidade de ouvir. Precisamos saber falar, escrever, demonstrar sentimentos e emoções, mas igualmente importante no processo é estarmos preparados para ouvir. Observe que muitas vezes numa conversa é fácil identificar que as pessoas estão muito mais preocupadas com a maneira que irão responder. Numa análise mais fria não estão ouvindo.

Se podemos facilitar porque complicar? O custo de uma comunicação deficiente, não se revela apenas nas relações organizacionais, causa profundo mal estar e sérios conflitos pessoais.

Uma das alternativas para tornar a comunicação com qualidade é entendermos como o processo de comunicação se realiza. Não se trata de analisarmos cada diferente tipo de comunicação, mas de identificar certos pontos em comuns entre elas. A forma como se relacionam e se processam nos mais diferentes ambientes e situações.

Um modelo de processo de comunicação, entre tantos outros, elaborado por Berlo, em 1963, apresenta alguns elementos comuns:

- o emissor : é a pessoa que tem algo, uma idéia, uma mensagem, para transmitir, ou que deseja comunicar;

- o codificador: o tipo, ou a forma que o emissor irá exteriorizar;

- a mensagem: é a expressão da idéia que o emissor deseja comunicar;

- o canal: é o meio pelo qual a mensagem seja conduzida;

- o decodificador: é o mecanismo responsável pela decifração da mensagem pelo receptor; e

- o receptor: o destinatário final da mensagem, idéia etc.

O significado, a compreensão e a realimentação são componentes muito importantes da comunicação. Cabe ao emissor verificar se o significado de sua idéia foi compreendido pelo receptor. Este por sua vez realimenta o sistema e temos a partir daí grandes possibilidades de um processo de comunicação saudável. Em outras palavras o receptor quando retorna ao emissor o que entendeu da sua mensagem está dando qualidade ao processo e iniciando o di-a-logo.

Quando alguma coisa ocorre nesse processo, de forma que o significado do emissor é diferente da compreensão do receptor, temos aquilo que foi denominado ruídos de comunicação.

Os ruídos podem ser originados em qualquer um dos elementos do processo, emissor, canal ou receptor. Existe uma extensa literatura que apresenta exemplos de tipos de ruídos mais comuns. Dentre eles, destacam-se: a ausência do feedback (a realimentação positiva) e o medo de se comunicar.

Precisamos, compreendendo melhor como funciona o processo, praticar e reconhecer como estamos nos comunicando. Reduzir e eliminar os ruídos conhecidos pelos quais somos responsáveis. E se for para aprender um pouco mais, quando você for se comunicar com alguém, preste atenção na comunicação não verbal.

A comunicação não verbal é muito importante nas relações que mantemos com as pessoas, observando poderemos verificar algumas maneiras de identificar ruídos e eliminá-los. Aqui algumas dicas ou se quiserem técnicas para um observador:

- Olhos – São os órgãos mais expressivos do corpo. Os olhos dizem se alguém está feliz, triste, interessado, exaltado, surpreso, mentindo, doente ou em uma dezena de outros estados. Temos muito pouco controle sobre o que os olhos “dizem”.

- Rosto – A boca pode parecer mal humorada, fazer careta, beicinho, sorrir ou expressar imponência. Rosto vermelho, corado, pode revelar desconforto, embaraço ou falta de emergia física. Uma sobrancelha levantada é capaz de calar uma criança que grita.

- Corpo – Nossa sociedade tira profundas (e nem sempre bem fundamentadas) conclusões sobre as pessoas, segundo sejam altas, baixas, gordas ou magras.

- Postura – Inclinado, ajoelhado, com os ombros caídos numa postura curvada ou de pé e ereto – todas essas posturas criam imagens diferentes na mente dos outros. Experimente contar algo muito alegre, uma piada, por exemplo, curvado para frente, como se estivesse olhando para os pés.

- Cabelos – Algumas pessoas fazem julgamento de outras com base na cor dos cabelos (toda loira é burra , por exemplo) ou no fato de ele ser natural ou não. A quantidade de cabelos que restam na cabeça de um homem pode ser significativa para certas pessoas, assim como a existência de bigode ou barba – e como ele cuida de um ou de outro. O corte de cabelos é, muitas vezes, um indicador de valores, crenças religiosas, ou status sócio-econômico da pessoa.

- Gestos – Os movimentos de mão reforçam ou contradizem o que é dito, e até podem servir como substitutos das palavras. Todo cuidado é pouco.

- Roupas – Livros inteiros tem sido escritos sobre como as roupas “falam”, em especial nos ambientes profissionais.

- Voz - As mensagens vocais incluem tom, altura, ênfase, inflexão, ritmo, volume, vocabulário, pronúncia , dialeto e fluência. Estudos demonstraram que esses fatores são cinco vezes mais potentes do que as próprias palavras externadas.

- Toque – Apesar dos tabus que se desenvolveram nos últimos tempos em relação ao toque nos locais de trabalho. Algumas organizações estão ensinando seus profissionais a usar o toque para melhorar a comunicação com os clientes. A mensagem de toque mais importante é o aperto de mão - por acaso não lhe diz um bocado sobre a outra pessoa?

- Comportamento – “As palavras mostram a inteligência de um homem, mas as ações seu pensamento”- Eclesiastes. As pessoas observam constantemente seu comportamento para descobrir o que há de verdade por trás de suas palavras.

- Espaço Pessoal – Corresponde à distância que mantém entre você e os outros, quando fala com eles. Às vezes, uma pessoa invade o que a outra estabeleceu como seu espaço pessoal. Essa distância varia de cultura para cultura, de região para região. Dois árabes ficam mais próximos um do outro em uma conversa do que dois alemães.

- Tempo – O que seu uso do tempo diz aos outros? Você faz as pessoas esperarem e chega atrasado a reuniões? Gosta de explicar as coisas nos seus míiiiiniiiiimooooos detalhes? Você deixa de cumprir os prazos finais combinados?