5/03/2006

Vinícolas Portugal Outubro de 2005

Agradecimento a oportunidade a importadora Mistral www.mistral.com.br
publicação Revista Romano Jan. 2006
De 3 a 13 de outubro de 2005, estivemos em visita as vinículas ou Quintas como se fala em Portugal, totalizando 22 vinículas visitadas, estávamos em um grupo composto de eu como dono de restaurante, 2 chefes, e dez somelliers, representando o Brasil, esta fase do ano e onde acontece a colheita que eles chamam de vindima, a viagem foi subsidia parte pela impotadora Mistral e parte pelas próprias vinículas, chegamos em Lisboa e fomos direto para região de Bucelas considerada uma microregião produtora de vinhos DOC ( De Origem Controlada ) na Quinta da Romeira, região próxima a Lisboa muito propícia ao plantio das Uvas brancas de nome Arinto, também degustamos alguns tintos mas o destaque ficam com o frescor pela boa acidez dos vinhos de uvas brancas Arinto. Seguimos para a região do Alentejo visitando as vinículas Quinta do Carmo, João Portugal Ramos produtora do conhecido vinho Marques de Borba o destaque da região ficou com a vinícula Herdade de Coelheiros, bem menor que as demais Quintas visitadas que mantém colheita manual das uvas nos pés de videiras, o que as demais que visitamos na região a colheita é automatizada, porém vinhos de qualidade acima da média tanto as uvas brancas com destaque para o vinhos da uva branca Chardonay, e o vinho Tinto Garrafeira que dispensa comentários. Seguimos para a região do Alenquer visitando as vinículas Quinta de Pancas, Quinta da Chocapalha uma quinta muito simples em que a Família que coordena todo o processo bons tintos e brancos das uvas Arinto e Chardonay interessantes, terminamos na Quinta do Monte d’Oiro, nesta quinta o Proprietário depois de nos apresentar suas instalações com alto grau de informatização e automatização, nos levou para sua sala de degustação dos vinhos, começamos as provas dos vinhos sem saber quais vinhos eram, o que chamamos as cegas, para cada vinho era colocado um som clássico onde o proprietário espera nossos comentários das relações com vinho com a musica, na medida que a musica foi ficando mais complexa com a quantidade de instrumentos, íamos passando para vinhos mais estruturados, foi fantástico, terminamos por jantar na Vinícula com uma estrura de um ótimo restaurante de cozinha francesa cada prato servido armonizando com os vinhos, o destaque ficou com o Vinho branco Madrigal 100% uva Viognier que infelizmente não temos aqui no mercado brasileiro, vale salientar a beleza do local onde ficam os vinhos ficam embarricados
Seguimos para a região do Ribatejo e visitamos as vinículas : Falua e Quinta da Lagoalva, onde os proprietários também são criadores de Cavalos Lusitanos, nesta vinicula o destaque ficou com os vinhos de uva Syrah. Seguimos para região da Bairrada visitamos Luis Pato onde o próprio Luis Pato nos recebeu, o destaque ficou com o vinho aberto sem rótulo, de (Pé Franco) que são produzidos de vinhas de mais de 100 anos que tem baixíssima produtividade, porém altíssima qualidade, são vinhos normalmente de valores muito elevados de venda, em Portugal a estimativa de valor de venda fica na faixa dos 500 euros uma garrafa desse vinho, o vinho realmente é um sonho de complexidade, aromas e sabor.depois estivemos na Vinícula Quinta de Baixo e terminamos na Vinícula Campolargo, que estava terminando a reforma em suas instalações de produção, segundo o proprietário o investimento ficou na ordem de 10 milhões de Euros, o que se confirma com o que podemos confirmar na visita as instalações da Vinicula mais moderna e mais bem estruturada que visitamos, na degustação dos vinhos brandos de uva Arinto e algumas outras garrafas de cortes de uvas tintas como Baga, Castelão e Merlot, toda a suntuosidade e modernidade não se confirmou na qualidade dos vinhos. Seguimos para a região do Dão que vem hoje tentando refazer sua imagem no Brasil, pois o Brasil na época da abertura as exportações recebeu muitos vinhos de qualidade ruim de vinhos dessa região visitamos Vinícola Quinta do Corujão, Vinícola Quinta da Pellada que foi no que se refere qualidade dos vinhos a vinícola mais me impressionou em Portugal de todas as visitas e degustações, Vinicula simples não automatizada, com os Vinhos como o próprio que leva o nome da Vinícola “Quinta da Pellada” que temos aqui no Brasil, Pape e Carrossel que não temos por aqui, todos os vinhos blends de várias tipos de uvas tintas, que resultam em vinhos de qualidade excepcional. Termimamos na Quinta do Perdigão seguimos para a região do Douro Região montanhosa cortada pelo rio Douro, que complementam de fotografia a região vinicultora mais bonita de Portugal visitamos Quinta do Passadouro, Quinta do Côtto, Quinta do Vale do Meão também produtora de castanhas, o Vinho quinta do Vale do Meão e considerado hoje dos vinhos mais importantes de Portugal seguimos para Quinta do Vesúvio, Vinícula Pintas e Quinta do Fojo Seguimos para região do Porto famosa pela produção dos vinhos do Porto que no começo do século representavam um dos principais produtos de exportação para todo o mundo, visitamos Graham’s e Niepoort, onde pudemos degustas bons vinhos do Porto Twny, Reservas especias e Vintages.